

Estiloso trabalho do diretor Philippe Barcisnki, que em seu debut, faz um excelente trabalho visual (clara inspiração do diretor americano David Fincher, particularmente na abertura, que é a cara da introdução do filme O Quarto do Pânico). Mas o diretor fez a opção acertada, pois o seu enredo é simples – ele precisava de uma carta na manga para transformar uma estória banal em uma experiência interessante. E ele conseguiu com folga por causa do ótimo elenco; bela fotografia e montagem (que mostra com carinho uma metrópole abarrotada de prédios, concreto); e uma trilha sonora interessante.
No fundo, o diretor faz uma bela homenagem à cidade de São Paulo – uma cidade perdida, descontrolada, em seus arranha-céus caóticos.
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